Friday, November 30, 2007

Carlos César Cunha

“Quero que o meu nome se associe a coisas com qualidade. Se vou fazer muito, se vou fazer pouco, é irrelevante.”

Natural de Gaia, Carlos César Cunha, iniciou o estudo musical aos treze anos. Estudou no Conservatório de Música do Porto e conclui o bacharelato e a licenciatura no ESMAE – Escola Superior de Música e Artes de Espectáculo. Contudo, a figura mais importante ao longo de todo o seu percurso musical foi o seu pai. “O meu pai motivou-me muito, porque viu sempre em mim a possibilidade de realizar o sonho que ele próprio nunca pode realizar” – afirma Carlos César Cunha.

Professor na Escola de Música da Póvoa de Varzim, onde dá aulas de guitarra clássica, Carlos César Cunha garante que não se limita à música erudita: “Gosto de tudo um pouco. É evidente que não tenho tempo para seguir a música ligeira. Mas gosto de ouvir.”

O músico julga que uma das grandes falhas do ensino português está, precisamente, na formação musical: “A música que ensinam nas escolas deveria de ir um pouco mais além. Quem tem a sorte (...) de recorrer às academias, para adquirir uma formação musical mais profunda, acaba por se tornar mais exigente e por adquirir uma sensibilidade diferente.”

Apesar de ter vindo a receber críticas muito positivas acerca do seu recém-lançado CD, Carlos César Cunha admite que o seu objectivo não é ser um grande concertista. “Não tenho a pretensão de ser um grande concertista (…), teria de abdicar muito da minha vida familiar” – afirma ao JPN. O músico prefere ver o seu nome associado à qualidade: “Quero que o meu nome se associe a coisas com qualidade. Se vou fazer muito, se vou fazer pouco, é irrelevante.” Para já, os projectos do músico e professor passam pela preparação e pelo lançamento de um novo CD.

Carlos César Cunha revelou-nos ainda o seu espírito criador: “Componho algumas músicas para guitarra. E tenho também uma prótese para a guitarrada inventada por mim...”. Contudo, o músico e professor de trinta e três anos, recusa denominações como compositor ou prodígio.

Carlos César Cunha

Em entrevista com o músico, falamos do seu novo CD, da sua infância, da formação que recebeu, do estado da música em Portugal e ainda dos seus futuros projectos, no âmbito da música erudita.





Nascido em 1974, Carlos César Cunha é, porventura, um dos mais prestigiados interpretantes de música erudita em Portugal. O seu álbum, “Dois Mundos”, foi recentemente lançado e nele são abordados dois períodos da música erudita: o barroco e o contemporâneo. “Quase todos os CD’s que há de música erudita estão no formato de recital. (…) Eu tentei fazer uma coisa diferente. Tentei centrar a temática do CD em duas grandes épocas: a barroca e a contemporânea.” – afirmou o músico.

Desde Scarlatti e Bach, até Bognanovic e Gerald Garcia, são vários os compositores que Carlos César Cunha interpreta na guitarra clássica. “Tentei abordar sensibilidades diferentes” – diz o músico, explicando o porquê de ter escolhido interpretar compositores que, mesmo representando períodos idênticos, apresentam características tão variadas e distintas entre si.

Segundo classificado do concurso “RDP – Jovens Músicos”, em 1995, vencedor do “Concurso Interno do Conservatório de Música do Porto”, em 1996, e vencedor do festival de Llangollen, no País de Gales, Carlos César Cunha interpretou ainda temas de dois compositores portugueses – Carlos Seixas e a Lopes Garcia. “São autores a quem devemos muito, porque deixaram uma obra escrita muito importante” – assegurou ao JPN.

Monday, May 7, 2007

Estádio do Varzim Sport Club pode ser transformado num shopping...

No sentido de desenvolver o turismo da cidade, Macedo Vieira, Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, veio a público afirmar que existe a possibilidade de se construir um complexo comercial na zona ocupada pelo actual Estádio do Varzim S. C. . Segundo o autarca poveiro, a construção de uma grande superfície comercial está a ser analisada no âmbito do Plano de Pormenor que está a ser feito para os terrenos do Varzim S.C. e do Clube Desportivo da Póvoa.

Com o objectivo de reforçar a capacidade comercial e turística da cidade, o shopping previsto para a Póvoa de Varzim – inicialmente para a área ocupada pela antiga cadeia da cidade, junto ao hospital – poderá afinal ser edificado nos terrenos ocupados pelo estádio e campo de treinos do Varzim S.C. e pelas instalações do Clube Desportivo da Póvoa. Recorde-se que ambos os clubes vão transferir as suas instalações para o Parque da Cidade, pelo que está a ser considerada pela autarquia a possibilidade de se investir numa grande superfície dedicada ao comércio naquela zona da cidade.

De facto, os terrenos em causa estão localizados à beira-mar, numa zona que é muito frequentada durante a época balnear, pelo que um shopping constituiria apenas mais uma maneira de promover o turismo da cidade durante o Verão.

Ao longo da sua intervenção, Macedo Vieira reconheceu ainda que, nos últimos tempos, tem visitado alguns espaços comerciais de grande envergadura, como aquele que pode vir a ser construído na Póvoa de Varzim. Um desses espaços foi aquele que é considerado um dos shopping’s mais modernos do país, o “Fórum Viseu”, que segundo o autarca poveiro constitui “um bom exemplo, que deve ser seguido” pela cidade.

De modo a obter informações mais detalhadas, foram estabelecidos contactos, via e-mail, com a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim. Depois de lançadas algumas perguntas ao vereador das Obras Públicas, Aires Pereira, este decidiu não fazer quaisquer comentários relativamente a este tema.

Ficam, deste modo, por esclarecer algumas dúvidas que, decerto, preocuparão os poveiros num futuro próximo. De facto, quais as probabilidades de um centro comercial (manifestamente grande) não entrar em ruptura financeira numa cidade como a Póvoa de Varzim, quase “deserta” durante os meses frios do ano? E que futuro para o comércio tradicional poveiro, face à concorrência desleal de um shopping? Esperemos que os poveiros vejam estas questões esclarecidas de forma rápida e directa, caso contrário esta obra poderá ser mais uma daquelas sem objectivos práticos na Póvoa de Varzim.

Monday, April 2, 2007

O que é o "digg"?

Digg trata-se de um website que reune links para notícias, podcasts e videos enviados pelos próprios utilizadores. Nesse website são os utilizadores que decidem que notícias, podcasts, etc. serão exibidos - mediante votações (diggs) que definem quais os artigos mais importantes - sem que exista qualquer intervenção exterior.

Os utilizadores do Digg não são pagos, mas, mesmo assim, navegam pela Net na procura dos melhores conteúdos, para que estes sejam votados e consigam uma importância relevante. Normalmente, os conteúdos provêm de websites noticiosos, blogs ou até mesmo de páginas pessoais. Outro facto curioso é que quem votou para que certas notícias tenham um grau de importância superior também não ganha nada. Mesmo assim, são milhares os utilizadores deste espaço virtual...

Talvez a explicação para o sucesso do digg.com esteja então no facto de artigos sem qualquer projecção na Web puderem receber, de um momento para o outro, muita atenção por parte dos mais diversos utilizadores deste site.


Graças a esse sucesso, existem hoje numerosos sites "clones" do Digg, que oferecem serviços similares aos oferecidos pelo site original. Com o aparecimento desta concorrência o Digg tem sido assim obrigado a actualizar-se, de modo a que a a sua hegemonia na Web se mantenha intacta.

Contudo esta tarefa não tem sido fácil, porque surgem constantemente rumores de que os artigos que aparecem no Digg são influenciados, para que vão de encontro com os interesses de certas pessoas ou empresas.

Para mais informações deixo aqui alguns links interessantes:

http://digg.com

http://w2br.com/tag/digg.com

http://www.imasters.com.br/artigo/4769/javascript/diggcom_revolucao_editorial/

Tensão entre britânicos e iranianos aumenta...

Captura de militares britânicos no espaço marítimo iraniano continua a gerar conflitos entre os dois paises...